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Mostrando postagens de abril, 2017

A criação da chuva

No começo dos tempos, na era onde os dinossauros ainda eram vivos, havia um deus que cuidava de cães e ele era o responsável por manter a ordem na Terra. Tinha tantos animais que era impossível contar nos dedos. Mas de todos os cachorros, havia um que ele amava mai. Aquele que era sua mascote. Certo dia este cachorro foi a Terra para conhecê-la, pois nunca tinha ido naquele lugar, mas sempre teve o interesse. Ao chegar se deparou com criaturas enormes e carnívoras, os dinossauros. Encontrou várias espécies, mas infelizmente se deparou com a pior delas, o grande e indomável tiranossauro rex… inocentemente o cão se aproximou dele e em um piscar de olhos foi devorado. Ao saber disso o deus ficou triste e ao mesmo tempo furioso, ele extinguiu os dinossauros da Terra e então chorou intensamente e suas lágrima caíam dos céus de acordo com sua tristeza. Desta maneira, a partir deste dia, a chuva foi criada. Hoje, cada vez que ele se lembra da morte de seu animalzinho pred...

O nascimento da morte

Na antiga Grécia pessoas e animais eram imortais. Havia batalhas entre os guerreiros para saber quem era mais forte e habilidoso. Ao sul existia um guerreiro chamado Yorick, ele tinha o sonho de ser o guerreiro mais forte e habilidoso. Para provar suas habilidades guerreiras decidiu viajar para Grécia. Chegando lá conheceu um velho, com barba branca e vestes tão velhas quanto ele. O idoso ofereceu uma água para Yorick dizendo que ele ganharia forças ao beber. Yorick deu risada, mas não recusou, pois estava morrendo de sede. Após beber, fez sua inscrição na arena de batalha. Ao fim do dia, já exausto, o guerreiro arrumou sua tenda e seu lugar para descanso numa floresta próxima. No dia seguinte, chegando a hora de vestir sua armadura. Yorick sentiu um arrepio como se sentisse algo ruim. Finalmente chegou a hora de provar seu valor como guerreiro e realizar seus sonhos. Sem dificuldades ele derrotou seu oponente com um único golpe em seu pescoço, a torcida fico...

O deus do orvalho

Clávolo, era o jovem mais belo do planeta. Sua pele era branca como leite, seus olhos eram azuis da cor do céu, seu corpo era um desenho esculpido feito sem erro algum, sua voz era suave como uma bela melodia. Era um jovem com imenso poder de sedução. Todas as moças o desejavam, mas ele era muito tímido e por isso tinha dificuldade com os romances. Até que um dia, quando se banhava em um rio uma moça muito linda lhe chamou atenção. Chamava-se rosália; era morena da cor da romã, tinha um olhar fascinante e um corpo divino. Clávolo viu-a nadando no rio e, vencendo sua timidez, dirigiu-se até ela para conhecê-la. Rosália, toda alegre, se apaixonou pelo lindo rapaz. Após pouca conversa ele a beijou. E assim nasceu um novo sentimento entre eles: O amor mais profundo e incondicional. Rosália era a deusa das flores; sendo assim não podia ficar muito tempo longe do jardim. Clávolo, inconformado, pediu à Lua que o transformasse no Deus do orvalho seu pedido foi ate...

A origem da praia de Derrynane

Em Derrynane, Irlanda, morava a deusa Farra, com os cabelos louros, pele tão clara que reluzia o sol e os olhos azuis como o mar. Ela havia sido prometida em casamento ao poderoso deus do fogo, Tine. Faltando apenas alguns dias para o casamento, Farra saiu de seu castelo e foi passear no jardim, e foi quando se deparou com uma linda jovem de pele negra como a noite e olhos escuros e profundos como dois poços d'água. Após ver imagem tão bela, Farra apaixona-se imediatamente. A deusa colheu uma rosa tão vermelha quanto o sangue que corria em suas veias, para a bela jovem, que pegou a rosa e sorriu ao dizer; -É linda... eu sou Creia , prazer em conhecê-la! As duas conversaram por horas, se sentiram em paz. Até que Farra lembra-se de seu casamento. Triste pelo destino Farra apaixonadamente convida Creia para fugir, que aceita de imediato. Na noite anterior ao casamento, as duas juntaram alguns de seus pertences e fugiram. Após um certo tempo cavalgando, o ...

O filho do mar

Na antiga Riviera, existia um jovem com a pele azul, tão azul que era chamado de filho do mar, mas o capitão dos bárbaros que dominavam a região o odiava e dizia que ele não era humano e deveria morrer . Em uma tarde os bárbaros entraram na aldeia onde filho do mar estava e o levaram. A comunidade ficou chocada, porque todos gostavam dele e ele cuidava de suas crianças . Na moradia do Capitão bárbaro ele disse: -Você não merece viver. Você não e humano! O filho do mar gritou : - Posso não ser humano, mas faço o bem deles ! O capitão enfurecido chama um de seus homens e o manda joga-lo no mar. Depois desse dia, Riviera nunca mais foi a mesma. Suas águas sujas e poluídas ficaram limpas e cristalinas. Tempos depois chega a noticia na vila que um tsunami invadiu a aldeia dos bárbaros levando eles e deixando tudo calmo e protegido. Juan Henrique Oliveira de Souza Coletivo de Português Fundamental Tarde

MITOS E LENDAS

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Após o coletivo discutir a origem dos mitos e desenvolver a leitura e interpretação de alguns deles, foi proposto uma atividade de produção das próprias histórias.  Cada aluno deverá criar um mito sobre o surgimento de um elemento natural:  chuva, noite, dia, flores etc e postar nos comentários desta postagem.
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Questões sobre o Diário de Zlata

Após ler a postagem dos trechos do Diário de Zlata, responda, nos comentários deste post, as questões a seguir: Quais são as características do texto que nos remetem ao gênero textual diário? Resuma em uma frase cada data do diário de Zlata. Nem sempre um diário relata somente ações de seu autor. Ele também serve para reflexões a respeito de sua vida. Copie um trecho em que Zlata demonstre essa reflexão.  Quem é o interlocutor de Zlata? Como Zlata se sente em relação à guerra? Qual o momento que mais choca Zlata no meio à guerra? Pesquise sobre Sarajevo e a Guerra da Bósnia (1992-1995) e escreva pelo menos 5 linhas a respeito delas. Procure saber um pouco mais sobre Zlata Filipovic. Onde mora, o que faz hoje, se já visitou o Brasil, se possui outros livros publicados.

Trechos do livro: O diário de Zlata, de Zlata Filipovic

Sábado, 23 de maio de 1992 Nunca mais falei de mim para você. Falo de guerra, de morte, de ferimentos, de granadas, de tristeza e de sofrimento. Quase todos meus amigos partiram. Mas mesmo que eles estivessem aqui, será que a gente ia conseguir se ver? O telefone não funciona, e não íamos poder nem conversar. Vanja e Andrej também foram embora; para Dubrovnik, para a casa de Srdjan. Lá a guerra acabou. Tanto melhor para eles. Essa guerra em  Dubrovnik me deixava tão infeliz. Nunca, nem em sonhos, eu teria imaginado que ela também chegaria até aqui, que se instalaria em Ssrajevo. Verica e Bojana também foram embora. Passo o tempo todo com Bojana e Maja Bobar. Agora minhas melhores amigas são elas. Bojana é um ano e meio mais velha que eu, já acabou a sétima série e temos muitas coisas em comum. Maja está no último ano da escola. É bem mais velha que eu, mas fantástica. Ainda bem que tenho essas duas, senão ia ficar totalmente sozinha no meio dos grandes. No noticiário anuncia...